Tentando entender o filme O Babadook: Análise psicológica.
- por Vitória Drummond
- 3 de nov. de 2017
- 2 min de leitura
O Babadoock é um filme de suposto terror, mas que, se analisado com calma e atenção, vemos questões psicológicas subentendidas, das quais vou falar melhor logo mais. O filme retrata a vida Amelia (Essie Davis), anos após a morte do marido, tendo que criar o filho Samuel (Noah Wiseman), porém, de longe, eles não levam uma vida relativamente normal. Samuel tem surtos frequentes durante a madrugada, como constantes pesadelos, e é uma rotina de Amelia levantar todas as noites com o menino chorando e gritando, depois de acalmar o menino (verificando se em todos os armários e portas estavam isentos de monstros ou algo do tipo) ela costumava ler histórias pra ele de livros em que ele escolhia. Um dia, a escolha de um dos livros foi Babadook, que definitivamente não era um livro pra crianças. Após ler o livro, era como se eles estivessem abrindo uma porta pra entrada dele (O Babadook). Agora que você já sabe por alto a história do filme, vamos a análise psicológica: A compreensão do filme fica bem mais fácil quando você consegue associar o monstro a depressão, ela não pode simplesmente ignorar a sua existência, mas pode lutar contra, por mais difícil que seja, por mais que parece impossível, ela precisa lutar contra, pelo seu filho e entre outras coisas, a sua vida. Ao final do filme, Amélia, depois de quase se entregar a toda a rotina massante que a envolvia, ela consegue reunir forças (graças ao seu filho) pra lutar a doença. O final do filme retrata Amélia "alimentando" o monstro, o que simboliza que você não pode ignorar a existência de seu passado, mas pode usa-lo de referencia pra seguir em frente.
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